27 dezembro 2010

Mergulho

Bem, a primeira década do século XXI ficou para trás. É uma década que parece não ter chacoalhado tanto quanto todo o século XX, mas que fez balançar algumas coisas interessantes. Mas prefiro falar de amor.

Gosto de enxergar o amor como um mergulho. Entramos de cabeça e nos mantemos ali no fundo até o fôlego pedir mais oxigênio. Eis a grande virada em nossas vidas, quando colocamos a cabeça pra fora, reoxigenamos o cérebro e começamos a avaliar se vale a pena mergulhar novamente. Sempre vale!

É bom se perder no profundo das águas, o amor é uma luta pela sobrevivência, precisamos encará-lo como algo que precisa tirar nossa respiração e não o contrário. O amor enquanto um fim é angustiante, ele te prende numa pseudotranquilidade.

Sempre acreditei que a vida precisa de intensidade, olhar ao redor e não sentir nada é um sinal do mais profundo individualismo, o encerramento de eu mesmo por eu mesmo, é a morte do amor.

A intensidade das coisas que vivi nos últimos dez anos me levou a um melhor autoconhecimento. Claro que ainda restam muitas dúvidas sobre mim mesmo, mas seguirei adiante.

Mergulhemos!

Um comentário:

Camila Lima disse...

Muito massa esse post.
É Sr. William, o ano de 2010 pra mim foi a ida a superfície para buscar mais oxigênio.
Sempre me sinto mais confortável nas profundezas do oceano, nas profundezas dos meus sentimentos.
Estou torcendo que 2011, seja o ano de voltar para o lugar que re-conheço como casa.
"Debaixo d´água tudo era mais bonito, mais azul, mais colorido, só faltava respirar.....mas tinha que respirar..."
Acho que já tomei fôlego suficiente.....
Bjos e um Sensacional 2011