18 junho 2013

Crônica dos Olhos Profundos

Novamente uma necessidade, os olhos fundos de uma garota de 25 anos me dizem que algo está distante de mim. Meus músculos doem, o pescoço me dilacera a alma por meio da dor. Preciso pensar, concentrar... Ela está olhando para mim.

Ao encontro dela eu pensei, único objetivo mais lúcido naquele momento, meu cérebro errante e etilicamente amaldiçoado coordenava meu pensamento para tocá-la.

Foi então que percebi a sua distância, o quanto eu não era minimamente legível para a sua compreensão. Compreenderei melhor o seu sorriso do que o seu toque.

A realidade entre nós reina de forma absoluta.

Rudimentar é o sonho que nos alimenta, não exige nada apenas que nos aliviemos da própria realidade e a conduza conforme nossos anseios.

Um comentário:

Amanda Galvíncio disse...

meus olhos estão ensombreados, não ando vendo bem... um beijo, querido